Saudações pessoas! No episódio desta semana nós trocamos uma ideia com o Fabricio Pontin a respeito de Liberalismo. Isso aí mesmo, tem um liberal no Viracasacas falando com a gente a respeito de alguns princípios básicos do liberalismo, dos grupos que se denominam liberais e da possibilidade de diálogo diante do cenário político brasileiro. Mas não é só isso!!! Esse episódio tem uma surpresa: o Viracasacas agora tem uma coluna aberta do Carapanã, chamada “É várzea”, onde ele, o mito, a lenda, fala sobre tudo o que quiser. Se interessou? Ouve aí!
P.S. Eu, se fosse você, não pularia os salves…
A pauta começa aos 13m28s
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Citados durante o episódio
Sobre a liberdade – John Stuart Mill
How to Do Things with Words – J. L. Austin
http://www.hup.harvard.edu/catalog.php?isbn=9780674411524
Dica do Carapanã
Hypernormalisation – Adam Curtis
Dicas Culturais
Social Choice and Individual Values – Kenneth J. Arrow
A Guerra dos Sexos – filme
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-227278/
Desenvolvimento como Liberdade – Amartya Sen
https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=11156
Contra-história do liberalismo – Domenico Losurdo
https://www.livrariaideiaseletras.com.br/contra-historia-do-liberalismo.html
Excelente episódio! Concordo com a maioria dos argumentos do Fabrício e me considero bastante liberal e de esquerda.
Não creio que tenhamos que colocar que tudo que o Estado faz está errado e tudo que a iniciativa privada faz está certo. São empreendimentos
que precisam trabalhar juntos em esferas diferentes, pois não entendo que o Estado deva controlar preços,
assim como não acho que empresas irão construir grandes empreendimentos sozinhos.
Quanto à polêmica do Kim, entendo que você tenha perdido se sentando a conversar.
Já estive em situações similares de “””discussões””” entre criacionistas e não criacionistas,
inclusive a famosa frase de que “você não joga xadrez com pombos” surgiu em grupos da internet falando sobre criacionistas
que não entendem de ciência e por isso cagam no tabuleiro e voam triunfantes.
Não sei qual é a melhor estratégia, mas eu na minha humilde opinião, sabendo que já perdi por estar sentado com o Kim,
daria oportunidade a falar e não entrar na linha de polarizar. Se falar uma besteira também terá que sentir a certeza da lógica
e principalmente da História que é a principal ignorada nos argumentos do MBL. Ter uma aula de História seria algo importante e caso
venha depois com edições, haverá edições-resposta diferentes que também terão repercussão.
Por outro lado acho que temos que encontrar o meio de construir pontes. Não sei se com pessoas que desejam a lacração,
mas quero dizer que há liberais que tem cérebro e ficam com ele ligado assim como o Fabrício.
Em algum momento tem que ocupar o espaço e dar a oportunidade do diálogo, matar o monólogo com diálogo.
Precisamos entender o papel do Estado, que é nosso, todos nós pagamos por ele e merece o nosso respeito.
Precisamos entender também o papel das pessoas todas que estão pagando impostos exagerados e não tem o devido retorno.
Precisamos entender a iniciativa privada como algo saudável e que traz o desenvolvimento de qualquer sociedade.
Tudo isso sem demonizar, sem criar espantalhos. Porque se começar com ‘esses caras’ não há possibilidade de diálogo.
Se supõe que a política é a arte de fazer acordos, porque nunca pensaremos todos do mesmo jeito, então precisamos fazer acordos.
Será que a Marcia poderia ter apresentado o seu livro com mais pontos e deixado o Kim numa posição diferente do que
somente o confronto? Não sei. Sou da opinião acho que também do Felipe que acabou dando mais
munições ao Kim caindo fora, independente do fato de que ela é livre para decidir o que achar melhor.
Sobre a retórica do Kim, ela nada num mar etéreo de falta de idéias reais.
Ele é a expressão de uma realidade de muitos jovens que não sabem mesmo o que defendem. Mas isso deveria nos levar a um diálogo.
Eu tenho uma certa experiência de uns 20 anos antes quando ateus apareceram mais na mídia. Fomos golpeados, tivemos bons diálogos,
alguns ficaram caricatos, porém a compreensão hoje sobre o ateísmo é muitíssimo maior,
e aprendi também que os mais jovens ouvem sim os argumentos e tem mais oportunidade a mudar de opinião,
e por isso defendo que era melhor ficar. Mesmo que a gente tenha que usar tabuleiros laváveis que sabemos que
serão defecados muitas vezes, após esse longo caminho, há sim jovens que merecem ouvir um diálogo e saírmos da postura do confronto. Digo isso como uma pessoa que já esteve num programa do Cabrini com um padre italiano. E não nos matamos um ao outro, embora o Cabrini quissesse isso.
Uma correção: o MBL não é de libertários, são anti PT e nadam nesse vazio por culpa da corrupção do governo.
Não vejo nenhuma filosofia de fato por trás mais do que somente a oposição, que deu certo derrubando esse governo
e agora serão massa de manobra para quem sabe que ovo da serpente (pois tem vários ovos de várias serpentes).
Daí ouvir o Carapanã no final do episódio me deixou extremamente triste, porque após a minha conclusão de encontrar um diálogo
era a minha esperança. Irei esperar com entusiasmo os seus próximos episódios.
Só para finalizar : “continuem assim!” e “obrigado!”
Olá a todos,
Muito legal o episódio! Diálogo é sempre necessário e construtivo, quando ambos querem efetivamente trocar e aprender.
Essa mutação que os conceitos liberais tem sofrido é bem esquisito e perigoso. Na prática, um liberal clássica já seria acusado de comunista por este grupo. é difícil mesmo…
Muito legal todo o debate e tudo de bom a todos!